Extração de clorofila e cromatografia
A capacidade de produzir seu próprio alimento a partir de CO2, H2O e luz foi um grande avanço nos seres denominados autotróficos e esta capacidade só é possível graças a molécula de clorofila que tem o poder de absorver energia e converte-la em alimento. Nos vegetais esta molécula está presente na organela denominada cloroplastos, mais propriamente na membrana dos tilacóides, a energia absorvida oriunda da luz é utilizada na fotólise da água, a qual fornece o elétron que será transportado nas vias de decaimento. Quando moléculas de clorofila são atingidas pela luz, alguns dos seus elétrons passam a orbitais mais elevadas e a molécula fica excitada. No entanto, a clorofila excitada é muito instável e ao fim de certo tempo os elétrons regressam ás suas orbitas de origem (estado fundamental) liberando a energia que absorveram da luz. Após a sua excitação a energia pode seguir três processos: perda de calor (fluorescência), transferência de energia a uma molécula adjacente, onde outro elétron é excitado ou a reação fotoquímica onde a energia do estado excitado é usada para impulsionar uma transferência de elétrons.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1. UTENSÍLIOS UTILIZADOS
Almofariz
Dois Tubos de ensaio
Becker 250 mL
Becker 25 mL
Proveta 25 mL
Balança Digital
Funil
Papel de Filtro Whatmann nº 60
Folhas de Pata-de-Vaca
2.2. REAGENTES UTILIZADOS
Álcool
2.3. MÉTODOS
Extração da Clorofila
Após a coleta de cinco folhas de pata-de-vaca, as mesmas foram picadas manualmente e postas no Becker de 250 mL, pesadas com a balança tarada constando o peso de 15.70g, as folhas picadas foram passadas para o almofariz, onde foram amassadas juntas com 30 mL de álcool. O extrato alcoólico obtido foi filtrado com o auxílio do funil e dividido em dois tubos de ensaio. O primeiro tubo permaneceu em banho-maria por 20 minutos a 80ºC, a metade do conteúdo do segundo tubo de ensaio foi exposta à luz, onde se verificou a mudança da coloração do extrato de verde para