Extração da cafeína do mate
Relatório nº 1
Nomes: Aline Kunrath 1. Resumo
Este relatório foi realizado com objetivo de relacionar prática e teoria da extração de cafeína da erva-mate. Considerando-se que a cafeína é um alcalóide e não é o único composto presente na erva-mate, é extraída juntamente com outros compostos solúveis em água pelo método de extração líquido-líquido. Neste método alguns compostos como os taninos são precipitados antes da extração da cafeína. 2. Introdução
A cafeína é um composto denominado alcalóide, pertencente à classe de compostos naturais chamada xantina, sua estrutura molecular contém nitrogênios, sendo assim caracterizando os alcalóides como bases orgânicas.
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Sendo a droga mais consumida no mundo, a cafeína está presente em diversos alimentos e até mesmo em remédios. As xantinas têm a capacidade de produzir um efeito de alerta momentâneo. Os principais efeitos que a cafeína pode causar no organismo são efeitos estimulantes do sistema nervoso e músculos esqueléticos, efeitos diuréticos e até dependência química. Em excesso, pode ocasionar sintomas desagradáveis e em algumas vezes letais. (Pavia, D.L. ; Lampman, G.M. ; 1998)
A maior dificuldade no isolamento de cafeína das folhas de erva-mate são os componentes que acompanham a cafeína. A celulose, principal componente das folhas da erva-mate é insolúvel em água, sendo assim facilmente separada dos demais. Os taninos, polifenóis com peso molecular compreendido entre 500 e 3000 g/mol, são hidrossolúveis assim como a cafeína. Os taninos se classificam em hidrolisáveis, ésteres de glicose e ácido gálico; e não-hidrolisáveis, não tem estrutura uniforme e não contêm núcleo açucarado. Os taninos são ácidos devido aos grupos fenólicos. (Pavia, D.L. ; Lampman, G.M. ; 1998)
No processo de extração a utilização de solvente orgânico institui um equilíbrio entre a fase aquosa e o solvente utilizado. O