Expressionismo
O Expressionismo surgido na Alemanha no início do século XX foi um movimento artístico e cultural de vanguarda, além de uma reação à objetividade do impressionismo francês, o expressionismo serviu de instrumento importante para denúncias sociais em um momento pós-guerra onde os valores humanos estavam desvalorizados. O movimento reuniu artistas de várias tendências, níveis intelectuais e diferentes formações por sua visão pessoal, intuitiva, irracional, onde predominava a visão interior do artista, suas paixões e impulsos individuais, em contraposição com a objetividade e a mera observação do impressionismo. Seu maior objetivo era o impacto emocional que causava no expectador revelando o lado pessimista da vida e suas angústias existenciais, captadas pelos artistas nos isolamentos, alienações, massificações que ocultamente cresciam nas cidades modernizadas, sua força psicológica está representada pelas seguintes características:
Deformação e distorção das imagens;
Uma paleta de cores vibrantes, vincadas, escuras e resplandecentes que são usadas fundidas ou separadas;
O pincel ou espátula em vai e vem, fazendo e refazendo, empastando ou acumulando;
Nem a perspectiva nem a luz importam, e são propositalmente alteradas;
A recusa do pintor pelo aprendizado técnico e uso apenas de sua sensibilidade;
Preferência pelo patético, trágico e sombrio.
Inicialmente difundido na Alemanha e com dois principais grupos como os Die Brücke (A Ponte) voltados para a política e a situação social de seu tempo e os Der Blaue Reiter (O Ginete Azul) que eram subjetivos e espirituais, o movimento expressionista contou com vários polos artísticos espalhados pela Europa dentre os quais se destacam nomes como Chagall (figura 1), Modigliani (figura 2), Munch (figura 3), Van Gogh (figura 4), Gauguin (figura 5), Ensor (figura 6), Rouault (figura 7), Klee (figura 8), Kandinsky (figura 9), entre outros.
No Brasil, o Expressionismo impulsionou e influenciou o