EXPRESSIONISMO
O expressionismo foi um movimento artístico e cultural de vanguarda surgido na Alemanha no início do século XX, transversal aos campos artísticos da arquitetura, artes plásticas, literatura, música, cinema, teatro, dança e fotografia. Manifestou-se inicialmente através da pintura, coincidindo com o aparecimento do fauvismo francês, o que tornaria ambos os movimentos artísticos os primeiros representantes das chamadas
"vanguardas
históricas". O movimento surge como uma reação ao positivismo associado aos movimentos impressionista e naturalista, propondo uma arte pessoal e intuitiva, onde predominasse a visão interior do artista.
O expressionismo compreende a deformação da realidade para expressar de forma subjetiva a natureza e o ser humano, dando primazia à expressão de sentimentos em relação à simples descrição objetiva da realidade. Entendido desta forma, o expressionismo não tem uma época ou um espaço geográfico definido. O maior objetivo é potencializar o impacto emocional do expectador exagerando e distorcendo os temas. As emoções são representadas sem existir um comprometimento com a realidade externa, mas com a natureza interna e as impressões causadas no expectador. A força psicológica está representada através de cores fortes e puras, nas formas retorcidas e na composição agressiva.
Desta forma, nem a perspectiva nem a luz importam muito, visto que são propositalmente alteradas. Algumas raízes expressionistas podem ser encontradas nas pinturas negras de Goya, que rompeu com as convicções com as quais eram representadas as anatomias para mergulhar num mundo interior.
Portanto,
são referências imediatas Van Gogh e Gaugain, tanto pela técnica como pela profundidade psicológica. A fábrica de tijolos - Erich Heckel
A cama do defunto – Edvard Munch
O grito - Edvard Munch
Gato sob a árvore - Franz Marc
Expressionismo no Brasil Em nosso país o movimento também foi importante. Podemos destacar, nas artes plásticas, o artista