Expressionismo
O expressionismo abriga em si diversas formas diferentes de manifestações artísticas e tendências, tendo tido particularidades em cada local no qual foi seguido pelo mundo a fora e diferentes interpretações de acordo com cada tipo diferente de arte.
Os expressionistas cultivavam o terror e a desorientação diante dos confrontos bélicos e valorizavam a paz e o espírito de cooperação. Essa literatura é caracterizada pela dimensão subjetiva do autor, investigação detalhada do inconsciente dos personagens e linguagens figuradas excessivas ou burlescas.
Refletiu também sobre a obra de modernistas brasileiros, especialmente Anita Malfatti, Mário de Andrade e Lasar Segall.
Na literatura, o expressionismo se manifesta com a fundação de Der Sturn (A Tempestade), dirigida por Herwart Walden, que promulgava o dogma expressionista da criação extática segundo a qual as visões tomam corpo: "o expressionismo não é moda, nem tendência, mas uma concepção do mundo"; da revista mais politizada Die Aktion, de Frank Pfemfert; das revistas Die weissen Blätter (As Folhas Brancas), de 1913 e Der Stürmer (O Tempestuoso), bem como de um rol inumerável de publicações distribuídas pelas mais diversas cidades alemãs, cujos frutos foram frustrados pela guerra e pelo elevado número de poetas mortos nos campos de batalha, como: K. Adler, W. Ferl, H.hinz, E. Stadlier e A. Stramm.. O poeta mais representativo do movimento foi Gerorg Trakl (Poesias, Sebastião no sono), que se suicidou em 1914, aos vinte e sete anos. Ao contrário do belicismo futurista, os