Exposição ocupacional ao frio extremo
Exposição
Ocupacional
Ao
Frio Extremo
Grupo:
Matheus Pinto
Júlia Paz
Luciana Cavalcante
Deborah Rios
Pedro Machado
Johnatan
INTRODUÇÃO
Quando o corpo está exposto ao frio ocorre o oposto do que ocorre em situações de calor excessivo. Os vasos sanguíneos periféricos (pele e extremidades) se contraem para reduzir a perda de calor no ambiente, o que resulta numa queda brusca da temperatura da pele, dos dedos das mãos e dos pés, das orelhas e do nariz. Dessa forma, mais sangue é enviado para os órgãos vitais como o coração e o cérebro.
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
As ocupações com maior risco de exposição ao frio são os trabalhadores em câmaras frigoríficas, trabalhos a céu aberto no clima frio, nos serviços de refrigeração, entre outros. Quando há congelamento dos tecidos, em torno da temperatura de –1°C ocorre alteração da estrutura celular e necrose dos tecidos. O primeiro sinal de lesão por frio é uma sensação aguda de pontada, adormecimento e anestesia dos tecidos atingidos. A necrose por frio pode produzir desde uma lesão superficial com mudança da cor da pele, anestesia transitória, até o congelamento de tecidos profundos com isquemia persistente, trombose, cianose profunda e gangrena.
LIMITE DE TOLERÂNCIA
De acordo com a NR 15, Anexo 9, as atividades ou operações executadas na interior de câmaras frigoríficas ou em locais que apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao frio, se a proteção adequada, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.
Portanto, esta portaria não fixa temperaturas limites para a caracterização da insalubridade, deixando a critério técnico do perito, quando da sua inspeção no local de trabalho.
O critério adotado pela FUNDACENTRO embasado em estudos e