Experiência de Hawthorne - fases
De início cabe tecer um breve escorço sobre a Experiência de Hawthorne: cuida-se de uma pesquisa realizada pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos em meados de 1924, com o fito de identificar a relação entre a intensidade da iluminação do local de trabalho e a produtividade laboral. A pesquisa, no entanto, estendeu-se a outros fatores como a fadiga, os acidentes de trabalho, a rotatividade dos trabalhadores e as condições gerais de trabalho.
Na primeira fase da experiência, foram observados dois grupos de trabalhadores que executavam as mesmas tarefas, no entanto em condições de luminosidade distintas. Um grupo era exposto à luminosidade constante, enquanto o outro era submetido a uma luminosidade variável. Nesta primeira fase, concluiu-se pela existência de uma variável denominada fator psicológico, posto que os trabalhadores, cientes de que estavam sendo observados, reagiam à experiência de acordo com suas impressões pessoais, de modo que produziam mais quando expostos a maior intensidade de luz, ou menos quando expostos à luz pouco intensa.
Já na segunda fase da pesquisa, criou-se um grupo de observação composto por 6 operárias, que trabalharam na montagem de relés. Este grupo possuía um supervisor e um observador. As operárias foram convidadas a participar da pesquisa e informadas que seriam submetidas a inúmeras alterações nas condições de trabalho. Foram, então, realizadas diversas alterações nas condições laborais das operárias, como o local de trabalho; a forma de pagamento; os intervalos de descanso; a distribuição de lanches etc. Na maioria das mudanças, as operárias se sentiram beneficiadas e, consequentemente, passaram a produzir mais e com maior satisfação.
Na terceira fase, foi realizada uma série de entrevistas voltadas à colheita de opiniões dos operários acerca do trabalho, sobretudo sobre as suas expectativas gerais e os sentimentos face às punições oriundas da supervisão.
Na quarta e última