Experiência de compra e os cinco sentidos
Regina Blessa (Merchandising no ponto-de-venda, Ed. Atlas, 2006, págs. 36 e 37)
Com a commoditização dos produtos, que em todo o mundo parecem os mesmos, com a globalização da linguagem publicitária, e com a mesmice arquitetônica e de layout de lojas, temos muito trabalho pela frente para criar novos ambientes promocionais que encantem e cativem os consumidores ávidos por produtos e serviços diferentes.
Com a pulverização do varejo, o consumidor pode comprar pela TV, telefone, catálogos, lojas temporárias, vários tipos de PDVs convenientes e ainda escolher antes da visita o preço, a qualidade e os produtos pelos sites na internet.
Com um leque de opções cada vez maior, o consumidor fatalmente “deletará” de seu arquivo mental as lojas sem visual atrativo e profissionalismo. Com tantas semelhanças entre as experiências de compra oferecidas no varejo, só vai nos restar a ambientação e a tematização para diferenciar as sensações do consumidor.
Nos Estados Unidos e no Brasil, as lojas de departamento já estão sofrendo desse mal. A maior fraqueza é a falta de diferenciação entre elas. Todas parecem iguais, e não há diferenciação também de produtos entre lojas.
Mas como conseguir ser diferente?
Temos 3 questões que se complementam para criar uma experiência de compra eficaz:
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a sensibilidade artística (projetos e lojas atraentes e organizadas); a linguagem visual (expositécnica e mensagens para o púbico-alvo); o tino comercial (preço, serviço e pessoal nota 10).
Sabemos que os brasileiros carecem de lazer, viagens e passeios e que, portanto, tentam fazer dos seus momentos de compra uma experiência relaxante e prazerosa. O que as pesquisas têm demonstrado é que apesar de não possuírem dinheiro para o lazer, possuem o suficiente para o abastecimento e apreciam conforto, atenção e limpeza.
Para garantir o encantamento de seus consumidores, precisamos usar o conceito de