Agressão a mulher
Resumo:
Foi um sociólogo norte-americano Jonh Dollard e seus colaboradores que transpuseram o principio bio-psíquico. Largamente estudado por Freud. Segundo esse principio a grande maioria dos animais, inclusive os seres humanos, tende a reagir agressivamente às frustrações a que sejam submetidos, sejam em relação a quem provocou diretamente a frustração ou indiretamente.
Quando a mulher é tão reprimida pelo homem em geral, com base na dupla moral dominante, fatalmente inclina-se a tornar-se agressiva, ou buscará a alternativa da transgressão não ostensiva das normas a que esta submetida, o que, em seqüência, provocara o alívio momentâneo da tensão resultante da frustração, contribuindo inconscientemente para a manutenção de um sistema moral nocivo a seu conforto mental; esse tipo de dupla moral é um inegável estimulo a hipocrisia. Mas se a mulher, conscientes de seus direitos, pretende realmente mudar essa pesada e sufocante traição moral, é ostensivamente às claras, que deve revelar sua insatisfação com o sistema social vigente. (Lei nº 11.340. “Maria da Penha”)
A violência contra a mulher é um problema mundial ligado ao poder, privilégios e controle masculinos. Atinge as mulheres independentemente de idade, cor, etnia, religião, nacionalidade, opção sexual ou condição social. O efeito é, sobretudo, social, pois afeta o bem-estar, a segurança, as possibilidades de educação e desenvolvimento pessoal e a auto-estima das mulheres.
Toda a mulher violentada física ou moralmente, deve ter a coragem para denunciar o agressor, pois agindo assim ela esta se protegendo contra futuras agressões, e serve como exemplo para outras mulheres, pois enquanto houver a ocultação do crime sofrido, não vamos encontrar soluções para o