Experimentação no ensino de ciencias
Adriana Camargos Sales* Marcos Paulo T. Da Veiga**
RESUMO
O presente artigo busca mostrar a importância da experimentação no processo ensino-aprendizagem, onde a teoria se relacione à experimentação, fazendo o aluno expressar suas concepções de fenômenos, ao mesmo tempo, registrando os mesmos. Tem por objetivo refletir, discutir e compreender a necessidade de um trabalho em conjunto com a prática e teoria com ampla participação dos docentes e discentes, para que o ensino de ciências se depare à prática de experimentos chegando à conceituação. Procura destacar os principais problemas e dificuldades encontradas no cotidiano dessas pessoas, apresentando também soluções para aprimoramento desse trabalho no âmbito escolar.
Palavras-chave: Experimentação. Formação de professores. Ensino de Ciências.
Introdução
A experimentação é parte importante no processo ensino-aprendizagem da ciências, fazendo com que a teoria esteja relacionada à experimentação, de modo que o aluno expresse suas concepções dos fenômenos, ao mesmo tempo, registrando os mesmos. É importante que as aulas de experimentação sejam agradáveis e prazerosas para que se tornem uma troca de idéias e conceitos ao serem discutidos os resultados. Segundo MORTINER (1996):
"aprender ciências envolve a iniciação dos estudantes em uma nova maneira de pensar e explicar o mundo natural, que é fundamentalmente diferente daquelas disponíveis no senso-comum."
As dificuldades na aplicação de um método experimental em sala de aula podem estar relacionadas à formação precária do professor. BIZZO (2000), por exemplo, não considera a licenciatura curta um curso e, sim, "um mero treinamento". De acordo com esse autor, se o professor não aprende os métodos utilizados na ciência, dificilmente conseguirá entender os rápidos avanços da pesquisa científica. De uma forma geral, a aplicação de um experimento que estimule o