O ensino da ciências e a experimentação
Carla Camargo Reginaldo - URI
Neusa John Sheid - URI
Roque Ismael da Costa Güllich - UFFS
Resumo: Esta pesquisa aprensenta um estudo sobre a concepção de professores de diferentes níveis, em relação ao conceito que atribuem à experimentação, bem como a relevância e uso das aulas práticas em suas aulas de Ciências na relação com a construção do conhecimento científico. Utilizamos a pesquisa de abordagem qualitativa-descritiva, onde os dados empíricos foram coletados através da aplicação de um questionário com perguntas abertas e fechadas para professores de Ciências, de diferentes níveis escolares do município de Giruá. O trabalho foi realizado, tendo como autores que sustentam o estudo: Silva e Zanon
(2000), Praia, Cachapuz e Gil-Perez, (2002) e Ramos, Antunes e Silva, (2010). Os resultados obtidos com esta pesquisa foram muito significativos, pois demonstraram a importância da utilização da experimentação durante as aulas de Ciências salientada pelos professores. Podem ser obervadas três diferentes concepções sobre o papel da experimentação: para a compreensão contextual, como sinônimo de observação e para comprovação de teorias. Embora os professores tenham afirmado a importância da experimentação é necessário haver uma formação continuada para que a utilização das práticas experimentais funcionem como uma ferramenta na construção do conhecimento científico.
Palavras-Chave: Experimentação. Ciências. Ensino. Formação.
Introdução
A importância da experimentação durante as aulas, não apenas por despertar o interesse pela Ciência nos alunos, mas também por inúmeras outras razões deve ser de conhecimento de todos os professores da área. Entretanto, será que esses professores sabem o significado da própria Ciência? A partir disso qual conceito de experimentação eles tem?
E de que forma aplicam suas práticas, pensando na aprendizagem dos alunos, e despertando não só a curiosidade por aulas