Expansão Ultramarina portuguesa
Durante o século XV, Portugal atingiu sua supremacia ultramarina, com suas expedições bem sucedidas, o que além de reconhecimento lhe deu muito lucro.
Desde os primórdios do século XV, o grande desafio era atingir às Índias em busca de especiarias e ouro. Pedro de Covilhã, navegando pelo mar mediterrâneo realizou este feito. Portugal viu a necessidade de conquista do Ceuta, para estabelecer ali sua base marítima. Com o domínio do norte africano pelos Muçulmanos, tal navegação se tornou inviável.
Portugal como grande explorador marítimo da atualidade, lança como objetivo atingir as Índias, através de contornar a costa africana pelo cabo das tormentas. Tal feito daria aos portugueses o monopólio de especiarias. D. João II estava determinado a encontrar tal passagem e usufruir dos benefícios que este proporcionaria a dinastia dos Ávis.
Nas descobertas portuguesas, o Infante D. Henrique, tem papel de destaque. Argonauta destemido colocou todo seu empenho em prol dos objetivos reais. De posse de bulas papais, que concedia ao reino português o direito de explorar, subjugar e escravizar os infiéis (não-cristãos), o Infante Dom Henrique percorre e subjuga importantes regiões na costa africana. Contudo, somente com Bartolomeu Dias é que se consegue finalmente o contorno do cabo das Tormentas.
Nesse ínterim, a esquadra espanhola consegue grandes feitos, se colocando em franca disputa com o reino de Ávis.
Em 1492, no seu retorno expedicionário, Colombo anuncia ter visto terras no que viria a ser o continente Norte-americano. D. João II reivindica para Portugal o direito a exploração destas terras, tendo por base o Tratado de 1480, que dava a Portugal o direito a exploração de novas terras descobertas.
Castelha busca apoio papal. Assim, em 1943, o papa Alexandre VI, escreve uma bula papal que concede a Espanha o direito a explorar as novas terras avistadas.
O imperialismo europeu viu a necessidade