A Expansão Marítima Portuguesa
3ª Aula –Texto: A Expansão Marítima Portuguesa 1400 – 1800
Autor: John R Russel-Wood → Importante historiador do Brasil colonial, o Império português e o mais amplo mundo luso-brasileiro. “O britânico partia do princípio que a sola dos pés é boa para aprendermos a história de um lugar”. Necessidade de ir a campo.
Tema central: O autor trata nesse texto a questão das colônias ultramarinas portuguesas.
(p.173) As motivações da expansão ultramarina → Não houve um fator primordial, mas várias motivações → Derrubada da ideia de que saíram em “busca de cristãos e especiarias”.
3 aspectos para promoção das políticas da coroa → Comercial (garantir acesso a produtos para venda no mercado europeu, criar e controlar as fontes de matérias-primas, etc → Presença física continuada e numericamente significativa → Colonatos eram garantias de uma vantagem comercial e militar comparativa e “deixavam bem clara que os Portugueses vieram para ficar”.
(p.174) Colonatos eram expressões da presença portuguesa no mundo e desafiavam pretensões dos rivais europeus, mas essa expansão teve um custo para a metrópole, mas esse impacto não foi uniforme.
(p.175) Colônias ultramarinas eram interessantes se dessem lucro ou gerassem proveitos → Portugal e Espanha assinaram diversos tratados para divisão das colônias.
(p.176) Os portugueses encontraram, durante seu processo de colonização, diferentes povos, com diferentes estruturas (impérios, cidades-Estado, hierarquias sociais), como povos da África, enquanto que na América (“povos na Idade da Pedra”) tinham costumes irreconhecíveis para os europeus.
(p.177) A maior parte das cidades das colônias era situada em zonas portuárias → Apesar da vontade de governantes (iniciativas da coroa), as forças naturais desempenharam papel importante.
(p.178) “Questões de ordem climática e epidemiológica tornavam algumas regiões pouco apelativas para a colonização”.
(p.179) Estimativa de que entre 1415 e 1760 cerca de 1 milhão e 1,5