Teoria de Fayol
Historicamente as enfermeiras têm adotado princípios da Escola Científica e Clássica da Administração para gerenciarem o seu trabalho, tendo em vista a estruturação e organização do Serviço de Enfermagem nas instituições de saúde. Notamos que, atualmente, algumas características desse estilo de gerência como: a fragmentação das atividades, a impessoalidade nas relações, a centralização do poder e a rígida hierarquia ainda são marcantes no cotidiano do trabalho da enfermagem, demonstrando nitidamente a conduta gerencial autoritária que as enfermeiras têm adotado.
Ao longo da nossa trajetória profissional, observamos que a enfermeira tem desempenhado nítido papel de controladora do trabalho dos demais elementos da equipe de enfermagem, sendo vista apenas como uma profissional que determina e checa as atividades a serem executadas. Ela tem centrado o seu trabalho predominantemente em atividades administrativas burocráticas, distanciando-se, dessa forma, de sua função precípua que é o gerenciamento do cuidado a ser prestado ao paciente(1).
A busca do cliente por produtos e serviços de qualidade, o crescente avanço tecnológico em diversas áreas, mudanças nos processos de trabalho, problemas financeiros, entre outros, são fatores que estão exigindo das empresas públicas e privadas adaptação rápida e constante às mudanças e instabilidades dos tempos atuais. Nesse contexto, observamos que a conduta do gerente deve ser modificada perante as demandas contemporâneas. Frente a essas mudanças, alguns hospitais estão buscando novos modelos assistenciais e novas formas de gestão, a fim de alcançarem resultados capazes de melhorar o bem-estar dos indivíduos e da comunidade, humanizar a assistência, otimizar recursos e garantir a qualidade dos serviços prestados.
Dessa forma, acreditamos que a enfermagem deverá também acompanhar as transformações da sociedade contemporânea. Portanto, cabe às enfermeiras, que são responsáveis pela