Expansão Ultramarina Portuguesa
Expansão Ultramarina Portuguesa:
Objetivos do artigo:
• (i) quais foram os agentes econômicos responsáveis pelas diversas etapas da expansão;
• (ii) como se explica que Portugal não tenha conseguido o monopólio da distribuição de especiarias na Europa, depois de controlar o acesso às fontes destas mercadorias;
• (iii) como se explica a perda do império oriental.
Explicação tradicional:
• Expansão portuguesa deve-se a uma combinação de espírito de cruzada e interesse comercial.
• Tomada de Constantinopla pelos turcos, em 1453:
– ameaça de invasão islâmica
– Interrupção do fluxo de mercadorias orientais; aumento dos preços
Antecedentes da Expansão Ultramarina
Prioridades Estratégicas dos Governos Portugueses:
- Preservar independência: defender e expandir fronteiras; criar consenso sobre a autonomia.
- Esforço diplomático de alianças dinásticas para a manutenção da legitimidade do soberano português.
- Expansão em busca de recursos não disponíveis em território português e cuja tecnologia era dominada (ouro, escravos, especiarias).
Acumulação de Capital e Comércio Internacional no século XV:
- Aproveitamento de diferenciais de preços entre regiões e bens de luxo.
- Mercado Intraeuropeu: geografia conhecida; limitações legais e necessidade de relações pessoais
- Mercado intercontinental: a concorrência poderia acontecer mais dinamicamente. A geografia desconhecida e o domínio militar das rotas serviam de barreira a entrada.
O Agente da Expansão
Vencendo a Incerteza Forte Diante do Mundo desconhecido:
- Exploração de novas rotas configurava uma incerteza forte.
- As rotas pela África do norte eram tecnicamente viáveis e conhecidas, serviriam para acumular riqueza e atender aos anseios de legitimidade da nobreza.
- Quem teria se aventurado pelas rotas ultramarinas?
- O governo/monarca? O agente privado?
Casa Senhorial, Concentração de Recursos e Dádiva Compulsória
- Organização que detém