Execução de traficante
Entre os elementos que vem dando repercussão ao caso, está a relação do policial civil Nilson Aneli: ele se identificou como tio de um dos envolvidos no tiroteio e confirmou ter ido até o local do crime. Aneli participou da equipe do ex-secretário Airton Michels enquanto ele esteve à frente da Secretaria Estadual de Segurança Pública. Hoje, Michels confirmou que conhecia o policial há cerca de duas décadas e reiterou confiança no trabalho que ele exercia.
Em um primeiro depoimento, prestado espontaneamente ainda no domingo, Aneli afirmou que a intenção era passar no local para dar carona a um sobrinho, que acabou baleado no tiroteio e está internado em estado grave. Depoimentos de testemunhas, no entanto, rebatem essa versão: três pessoas afirmaram que Aneli participou do tiroteio e revidou os disparos em defesa de Alexandre e dos demais presentes. No local, além de uma grande quantia em dinheiro, foram encontradas drogas e armamento.
A Justiça também decretou a prisão preventiva dos oito suspeitos detidos em flagrante no momento do tiroteio. Os sete homens estão na penitenciária de Tramandaí e a mulher foi transferida para Torres. No domingo, um grupo em um carro vermelho chegou disparando contra uma casa em Tramandaí, a poucos metros do mar, onde Xandi havia se hospedado. O traficante, que era líder de um bando que agia em Porto Alegre e Canoas, foi atingido por um tiro de fuzil na cabeça e morreu no local. Além dele, ficaram feridos Marcelo Mendes Vintiniglia, de 31, sobrinho de Aneli, e uma mulher não identificada, que foi atingida de raspão no