Evolução Histórica da Hermenêutica Juridica
A evolução da humanidade, trouxe consigo também a evolução de várias ciência e filosofias. De outra maneira não poderia a hermenêutica se comportar.
Em Roma, a hermenêutica desenvolveu-se com, o que diziam os romanos, a própria "prática jurídica". Desta forma, os pretores e os jurisconsultos diziam o direito para cada caso concreto, não havendo, por parte destes o interesse em generalizar estas decisões.
Os pretores em particular, eram pessoas que viviam nas comunidades, indo de lugar em lugar, decidindo a vida e os conflitos daquelas comunidades. Eram vistos como juízes de fato, ou juízes eficazes. Após tais decisões dos pretores foram condensadas pelo próprio governo romano.
Durante o período considerado por muitos como o mais sombrio da humanidade, o maior problema, ou que mais urgentemente necessitava de atenção, era a capacidade de interpretar corretamente a palavra de Deus.
As interpretações durante este período da humanidade foram as mais diversas e absurdas. Tanto judeus quanto cristãos estavam intimamente envolvidos, cada qual no seu ponto central, logicamente.
Nesse caldeirão de ideais e interpretações dissociadas da realidade, surge a Teologia, com o objetivo específico de corretamente interpretar as escrituras sagradas. Desse estudo mais "científico", emanaram grandes desenvolvimentos no campo da filosofia.
Nesse sistema evolutivo, especificamente no que diz respeito ao direito, durante os séculos XI e XII surgiram os glosadores, que buscavam o entendimento e compreensão no sentido de adotar o direito Romano.
Essas influências do direito romano, perduram até hoje, de maneira mais depurada, mas ainda viva.
Com a adoção do direito romano, surgiu a necessidade de que este, por ser de difícil compreensão, fosse explicado. Com o desenvolvimento das cidades italianas, nasceram as universidades, que a partir de então, passaram a formação de funcionários públicos, advogados, procuradores