Evolução Histórica da Gastronomia
Módulo 6 – Gastronomia e Cultura
A Evolução Histórica da Gastronomia
Maio de 2013
Evolução Histórica da Gastronomia
A história da gastronomia revela uma estreita relação com a evolução do homem e o seu processo de civilização. A alimentação contribui para a evolução das sociedades. Não é por acaso que se diz: “Nós somos aquilo que comemos”.
PRÉ-HISTÓRIA
Até ao aparecimento da escrita
Antes do fogo
Matérias-primas – Frutos, raízes, folhas e talos. Caça (de grande porte: renas, bisontes, cavalos, etc. e de pequenos animais: lagartixas, ouriços, etc.).
Utensílios – As primeiras ferramentas eram muito simples, elaboradas com pedras e ramos. Arco e flecha na caça, e anzóis e arpões na pesca. Montavam armadilhas e acurralavam os animais para os ir matando à medida das suas necessidades.
Confecção – Os alimentos não se confeccionavam (consumiam-se crus). Já se utilizava a secagem de alguns frutos (ex. figos) e a fumagem e a salga da carne e do peixe, respectivamente.
Depois do fogo
Matérias-primas – Início da domesticação de alguns animais e posterior criação de gado. As mulheres começaram a cultivar as sementes que recolhiam. As primeiras culturas foram de trigo, cevada, aveia, figos, lentilhas, milho e videiras. Comiam-se maçãs, peras e cerejas. No Médio Oriente (4000 a.C.) já se cultivavam, entre outros, o grão-de-bico, a amêndoa e a cebola.
Utensílios – Apareceram os primeiros recipientes de barro para cozinhar os alimentos. Dos animais, consumia-se a carne, usava-se as peles, e utilizava-se os ossos para fazer ferramentas. Foi inventado o arado, e a mulher perdeu o controle da agricultura, atribuindo esse labor à força do homem. No séc. V a.C. é inventado no México o moinho de trigo.
Confecção – Com o aparecimento do fogo o homem começa a cozinhar os alimentos (assados), o que faz com que estes sejam mais bem digeridos, evitando-se a transmissão de