TCC - SEGURANÇA DO TRABALHO ERGONOMIA DE MOTORISTA

1. INTRODUÇÃO

Uma das maiores preocupações do momento em todo o mundo é a questão da produtividade e financeiro. As empresas preocupadas com sua sobrevivência, não têm medido esforços para se adaptar às novas exigências do mercado, quando a questão é a satisfação do cliente com a qualidade dos serviços prestados começam a pensar também na segurança do trabalhador. Do ponto de vista da Ergonomia, a qualidade dos serviços é algo a ser produzido e não controlado. Neste sentido, a consideração das melhorias das condições de trabalho, incluindo equipamentos, métodos e formas de organizar o trabalho, formação dos motoristas, etc., é condição necessária e suficiente para a melhoria da qualidade dos serviços prestados esta empresa. Neste contexto, insere-se a preocupação em definir critérios para a gestão da qualidade dos serviços prestados pelas Empresas Entrevistadas, de acordo com dados do Plano Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador - PNSST aumentando consideravelmente, no Brasil.

“No período de 1999 a 2003, a Previdência Social registrou 1.875.190 acidentes de trabalho, sendo 5.293 com óbitos e 72.020 com incapacidade permanente, média de 3.059 óbitos/ano, entre os trabalhadores formais (média de 22,9 milhões em 2002). O coeficiente médio de mortalidade, no período considerado, foi de 14,84 por 100.000 trabalhadores (MPS, 2003). A comparação deste coeficiente com o de outros países, tais como Finlândia 2,1 (2001); França de 4,4 (2000); Canadá 7,2 (2002) e Espanha 8,3 (2003) (Takala, 1999), demonstra que o risco de morrer por acidente de trabalho no Brasil é cerca de duas a cinco vezes maior”. (www.previdenciasocial.gov.br. Acesso em, 16/09/2011)

Assim, a presente pesquisa aborda a incidência das doenças ocupacionais nos motoristas, em especial, 6 transportadoras situadas no estado de São Paulo.
Tal transportadora citada acima, dispõe, atualmente, de 5.500 funcionários na Transportadora e 350 motoristas autônomos.

“Isso implica em