Eutanásia

O significado da palavra Eutanásia é “uma morte serena e pacífica”, mas utilizada hoje para definir a morte daquelas pessoas que tem doenças incuráveis ou que vivem com uma grande dor e sofrimento, em benefício delas mesmas, para poupá-las dessa dor e desse sofrimento.
Segundo Peter Singer, há três tipos de Eutanásia, a involuntária, a não voluntária e a voluntária.
A involuntária que se dá quando a pessoa ainda tem capacidade de discernimento e de manifestar sua vontade em continuar sua vida, mesmo que agonizante, ou terminar com o sofrimento, mas mesmo assim não é consultada, ou em outros casos, é consultada, mas sua vontade não é levada em consideração.
A eutanásia não voluntária ocorre nos casos em que o ser humano em questão não é capaz de compreender ou de escolher entre viver ou morrer, inclui-se nessa classificação: bebês com doenças incuráveis ou graves deficiências e pessoas que, devido a acidentes, doença, ou idade avançada, perderam permanentemente a capacidade de compreender ou escolher seu destino.
Já a eutanásia voluntária é realizada perante um pedido da pessoa que deseja que seu sofrimento seja interrompido, por meio da morte. Ao expressar sua vontade o indivíduo tem que ter plena consciência do que está fazendo, pois não há a possibilidade do arrependimento. É preciso analisar os diversos elementos sociais que os rodeiam, incluindo também componentes biológicos, familiares e econômicos.
A eutanásia não apoia nem defende a morte em si, apenas faz uma reflexão de uma morte mais suave e menos dolorosa que algumas pessoas, ou familiares desta, optam por ter, em vez de viveram uma morte lenta e sofrida.
Será um tratamento humanitário para com o sofrimento, dor e etc., diante de uma doença irreversível, ou muito grave.
A Eutanásia é completamente lógica em mãos peritas e conscienciosas, sendo assim a forma mais humanitária de lidar com uma determinada situação, como as várias já citadas.