EUTANASIA
Neste trabalho vamos abordar um dos problemas mais controversos e discutidos na atualidade: Eutanásia. Para além disso vamos confrontar a legitimidade da Eutanásia aos olhos dos Direitos Humanos.
Eutanásia é um termo de origem grega (eu + thanatos) que significa boa morte ou morte sem dor. É a doutrina que permite a antecipação da morte de doentes incuráveis, para lhes poupar sofrimento e dor. Podemos dividir a eutanásia em: Eutanásia passiva – consiste na abstenção da utilização de meios e oportunidades que impedem a morte;
Eutanásia ativa – consiste na tomada de medidas ativas que causem a morte sem sofrimento.
Os Direitos Humanos são os direitos fundamentais de qualquer pessoa. Em muitos países esses direitos não são respeitados, como o demonstram os muitos exemplos de trabalho infantil, a fome e subnutrição, o analfabetismo, o desemprego, a pena de morte e outros mais.
Neste trabalho vamos analisar e responder a diferentes problemas filosóficos associados à Eutanásia:
-Será a Eutanásia um ato moralmente legítimo?
-Aos olhos dos Direitos Humanos será a Eutanásia uma prática aceitável?
-Será que a Eutanásia passiva é melhor que a a Eutanásia ativa? Ou vice versa?
- Aos olhos dos Direitos Humanos será a Eutanásia uma prática aceitável?
- Serão a Eutanásia e o suicídio assistido sinónimos?
Para nos ajudar a compreender e responder a algumas destas questões vamos analisar duas teses por parte de dois grandes filósofos contemporâneos: James Rachel e Peter Singer.
Na sua tese, James Rachel tenta mostrar como a eutanásia ativa não é melhor ou pior que a eutanásia passiva. A sua tese parte da doutrina convencional apoiada, entre outros, pela Associação Americana de Medicina que afirma que “Em determinadas situações, a eutanásia passiva ("deixar morrer") é moralmente permissível. No entanto, a eutanásia ativa (morte assistida por médico) nunca é moralmente permissível. Para suportar a sua teoria