eutanásia
“Qual é o lugar do homem?
Onde os seus irmãos precisarem dele.
(Madre Teresa de Calcutá)” A eutanásia é o acto de, invocando compaixão, matar intencionalmente uma pessoa.
A palavra "EUTANÁSIA" é composta de duas palavras gregas ― "eu" e "thanatos" ― e significa, literalmente, "uma boa morte". Na actualidade, entende-se geralmente que "eutanásia" significa provocar uma boa morte ― "morte misericordiosa", em que uma pessoa acaba com a vida de outra pessoa para benefício desta. Este entendimento da palavra realça duas importantes características dos actos de eutanásia. Primeiro, que a eutanásia implica tirar deliberadamente a vida a uma pessoa; e, em segundo lugar, que a vida é tirada para benefício da pessoa a quem essa vida pertence ― normalmente porque ela ou ele sofre de uma doença terminal ou incurável. Isto distingue a eutanásia da maior parte das outras formas de retirar a vida.
Todas as sociedades que conhecemos aceitam algum princípio ou princípios que proíbem que se tire a vida. Se nos voltarmos para as raízes da nossa tradição ocidental, verificamos que no tempo dos gregos e dos romanos, práticas como o infanticídio, o suicídio e a eutanásia eram largamente aceites. Para analisarmos melhor o assunto sobre a eutanásia é necessário estabelecer algumas distinções. A eutanásia pode ter três formas: voluntária, não-voluntária e involuntária.
Eutanásia Activa: morte deliberada do paciente levada a cabo pelo médico ou auxiliar. Parte de um acto intencional.
Eutanásia Passiva: Suspensão / interrupção dos cuidados médicos e ou farmacológicos ao doente.
Eutanásia Voluntária: Implica o consentimento explícito por parte do paciente.
Eutanásia Involuntária: Implica uma decisão de morte por parte de uma pessoa que não o paciente.
“Suicídio medicamente assistido”- A expressão “suicídio medicamente assistido” aplica-se aos casos em que o médico, ou uma terceira pessoa, fornece ao doente os meios para pôr termo à vida, sendo