Eutanasia
INTRODUÇÃO Este trabalho aborda o tema Eutanásia. Esta pode ser entendida por "Suicídio Assistido" ou "Morte Voluntária". Este tema já vem sendo debatido há muitos séculos, e ainda assim continua sendo controverso e chocante, uma vez que interfere em determinados princípios éticos (Bioética), religiosos, jurídicos, opinião da sociedade, legalidade, etc. Assim como choca inevitavelmente com a concepção criada ao redor do valor da vida e da dignidade humana.
APRESENTAÇÃO
O termo Eutanásia vem do grego, podendo ser traduzido como "boa morte" ou "morte apropriada". O termo foi proposto por Francis Bacon, em 1623, em sua obra "Historia vitae et mortis", como sendo o "tratamento adequado as doenças incuráveis". De maneira geral, entende-se por eutanásia quando uma pessoa causa deliberadamente a morte de outra que está mais fraca, debilitada ou em sofrimento. Neste último caso, a eutanásia seria justificada como uma forma de evitar um sofrimento acarretado por um longo período de doença.
A eutanásia é legalizada na Bélgica, Luxemburgo, Suíça e nos Estados Unidos nos estados de Montana, Washington e Oregon. Em alguns países, como Holanda e Espanha, estuda-se a possibilidade de legalizar a eutanásia. Tudo isso teria sido impossível no final da Segunda Guerra Mundial, quando a opinião pública se encontrava extremamente sensibilizada contra essa prática em nome da qual se cometeram monstruosos abusos na época nazista. Em torno de 80 mil a 100 mil pessoas foram mortas durante a época de Hitler, que começou aplicando a eutanásia em deficientes físicos e mentais, acabando por ser também uma forma de eliminar pessoas qualificadas como inimigos políticos.
Existem muitas razões por que vem à luz hoje de forma insistente o problema da eutanásia. É preciso levar em conta, hoje, a recusa ante uma moral heterônoma (normas morais ou legais que não brotam da autonomia