Eutan Sia
Naiane Zoldan Kalles
301 Regular
EUTANÁSIA
Quilombo – SC
2014
Introdução
A eutanásia representa atualmente um tema polêmico, pois enquanto uns têm como princípio a proteção da vida, existem aqueles que, devido ao seu estado terminal de saúde, desejam dar um fim ao seu sofrimento antecipando a sua morte. Independente da forma de Eutanásia praticada, seja ela legalizada ou não, é considerada como um assunto controverso, existindo sempre prós e contras. As opiniões diferem consoante o tempo e a evolução da sociedade, valorizando sempre a vida humana.
A palavra "EUTANÁSIA" é composta de duas palavras gregas ― "eu" e "thanatos" ― e significa, literalmente, "uma boa morte". De maneira geral, entende-se por eutanásia quando uma pessoa causa deliberadamente a morte de outra que está mais fraca, debilitada ou em sofrimento. Neste último caso, a eutanásia seria utilizada para evitar a distanásia, que é a morte dolorosa, agonia lenta. Diversos povos, como os celtas, por exemplo, tinham por hábito que os filhos matassem os seus pais quando estes estivessem velhos e doentes. Na Índia os doentes incuráveis eram levados até a beira do rio Ganges, onde tinham as suas narinas e bocas obstruídas com o barro. Uma vez feito isto eram atirados ao rio para morrerem.
A discussão a cerca dos valores sociais, culturais e religiosos envolvidos na questão da eutanásia vem desde a Grécia Antiga. Por exemplo, Platão, Sócrates e Epicuro defendiam a idéia de que o sofrimento resultante de uma doença dolorosa justificava o suicídio. Aristóteles, Pitágoras e Hipócrates, ao contrário, condenavam o suicídio. No juramento de Hipócrates consta: "eu não darei qualquer droga fatal a uma pessoa, se me for solicitado, nem sugerirei o uso de qualquer uma deste tipo". Desta forma a escola hipocrática já se posicionava contra o que hoje tem a denominação de eutanásia e de suicídio assistido. A discussão sobre