EUROPA

EUROPA ORIENTAL:
PAÍSES
EX-SOCIALISTAS

A IMPLANTAÇÃO
DO SOCIALISMO

Durante a Segunda Guerra Mundial
(1939-1945), os países da Europa Oriental, ou do chamado Leste Europeu, viveram um contexto histórico parecido: várias forças políticas de diversas tendências deram origem a grupo guerrilheiros de resistência á ocupação alemã.

Com derrota da Alemanha, essas forças, somadas ao avanço do Exército Vermelho – denominação dada ás tropas militares da
União Soviética, o poder passou a ser exercido pelos partidos comunista locais , afastando, com o tempo, as outras correntes políticas .Isso aconteceu na
Bulgária (1946), na Polônia e na Romênia
(1947), na Tchecoslováquia (1948), na
Alemanha Oriental e na Hungria (1949).

Na Iugoslávia e na Albânia, as forças de resistência aos alemães eram comandadas por socialistas locais que expulsaram os nazifascistas. Assim, a implantação do socialismo nesses países resultou, em 1945 e
1946, respectivamente, da luta pelo poder entre grupos internos, e não de uma imposição soviética. Quanto a Letônia,
Lituânia e Estônia, durante a Segunda Guerra
Mundial deixaram de ser países soberanos ao serem anexadas pela União Soviética, o centro de influência em torno do que todos os países socialistas orbitavam.

O FIM DO
SOCIALISMO NO
LESTE EUROPEU

Como visto anteriormente, em quase todos os países do leste Europeu o socialismo foi imposto pelas tropas soviéticas. Isso explica por que os governos pró-URSS encontram dificuldade para obter apoio popular. Tal fato, somado às reformas liberais no país central do bloco socialista,.

Baseada na glasnost e na perestroika contribuiu para o afrouxamento dos laços de dominação exercido pela URSS sobre os países do Leste Europeu, levando ao desmoronamento dos governos socialistas nesses países a partir de 1989 e ao retorno à economia de mercado e à democracia.

Após a liberação da tutela soviética, a
Tchecoslováquia dividiu-se pacificamente em dois Estados, em 1993: a República Tcheca e a
República