Etnometodologia
O capítulo em questão – “O que é etnometodologia?” pode ser entendido como o estudo que lança a pedra angular do programa etnometodológico: a idéia, contida na famosa passagem, de que “as atividades pelas quais os membros produzem e gerenciam situações de afazeres cotidianos organizados são idênticas aos procedimentos empregados pelos membros para tornar essas situações relatáveis” (1996
1)A distinção programática não satisfeita e a possibilidade de substituição mútua entre expressões contextuais e objetivas:
Existe um consenso quase unânime entre os estudiosos do raciocínio sociológico prático, tanto leigos quanto profissionais, em torno as propriedades das expressões e ações contextuais . Também existe um acordo notório em torno a:
A) que mesmo que as expressões contextuais, são de grande utilidade, são pouco confortáveis para o discurso formal.
B) Que distinguir entre expressões objetivas e expressões contextuais não somente constitui um procedimento adequado, mas também iniludível para qualquer que queira fazer ciência
C) Que sem a distinção entre expressões objetivas e contextuais, e sem o uso preferente de expressões objetivas, as conquistas das pesquisas científicas rigorosas e generalizadoras (lógica, matemática e física), seriam incompreensíveis, falhariam, e as ciências inexatas teriam que abandonar toda a esperança.
D) Que as ciências exatas podem se distinguir das inexatas pelo fato de, no caso das exatas a distinção e a substituição entre expressões contextuais e objetivas na formulação de problemas nos métodos nas demonstrações e evidencias adequadas contituem uma tarefa e conquista completa, enquanto para ciências inexatas a disponibilidade da distinção e a possibilidade de substituição para fatos concretos, práticas e resultados permanecem programaticamente irrealizáveis.
E) A distinção entre