Etnia tremembé
TREMEMBÉ
Sobral/Abril de 2011 UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ – UVA PROFESSORA: Socorro Costa DISCIPLINA: Ciências Naturais nas Séries Iniciais ACADÊMICAS: Antônia Táina Camila Farias
Janakelle Duarte
Liduina
Maria das Dores
APRESENTAÇÃO
Relatório apresentado pelas acadêmicas do 7º período ao curso de Pedagogia da Universidade Estadual Vale do Acaraú.
Sobral/Abril de 2011
INTRODUÇÃO
Os Tremembé foram citados em documentação histórica e em diversas obras do período colonial, tendo sido aldeados em certas missões, tanto no Maranhão como no Ceará, muitas vezes convivendo e fundindo-se a outras etnias também aldeadas pelos religiosos. Almofala foi o mais conhecido aldeamento dos Tremembé, tendo sido fechado na segunda metade do século XIX. Em 1857, suas terras foram doadas aos índios da antiga povoação, mas acabaram sendo invadidas gradativamente por latifundiários. Contudo, a população indígena continuou vivendo na mesma região, inclusive mantendo o ritual do torém. Chamados de caboclos ou descendentes de índios pelos regionais, os Tremembé passaram reivindicar o reconhecimento oficial de sua identidade étnica a partir da década de 1980. Em 2003, a Terra Indígena Tremembé Córrego do João Pereira foi a primeira a ser homologada no estado do Ceará.
TREMEMBÉ
Localiz
Os Tremembé vivem no estado do Ceará, nos municípios de Itarema, Acaraú e Itapipoca. Em Itarema, vivem tanto perto da costa, sobretudo no distrito de Almofala, como no interior, em área já regularizada pela Funai, conhecida por Córrego do João Pereira, que compreende o Capim-açu, São José e Telhas. A região da “Grande Almofala” (Chaves, 1973) compreende a vila homônima e um grande número de localidades onde vivem