Fundo publico
Os índios do ceará vêm sofrendo desde seus primórdios várias invasões, exploração e perseguições constantes, marcadas por um processo de lutas em relação á efetivação de seus direitos territoriais, busca pelo reconhecimento e valorização de sua identidade étnica e cultural. Atualmente, isso não é diferente, pois a partir desse contexto histórico podemos perceber uma grande ofensiva, pois grupos capitalistas locais e até mesmo internacionais junto com governos municipais, estaduais e federais ameaçam cada vez mais a extinção das comunidades indígenas do ceará. Alguns conflitos por demarcação de terras e a negação de sua existência podem ser colocados como exemplos dessa problemática hoje, como é o caso da comunidade Anacé que sofre com seu possível remanejamento de suas terras, pois aproximadamente 2 mil hectares será retirada em favor da construção da refinaria Premium II, as autoridades Federais e Estaduais prometem conceder 30 milhões para aquisição de um terreno de 723 hectares para a instalação da reserva. Já os índios Pitaguary da cidade de Pacatub, sofrem com o não reconhecimento de suas terras, sendo que, foram intimados a saírem das pedreiras na qual ali residem, até dia 22 de março de 2013. Assim esses fatos resumem os problemas que as demais etnias vêm sofrendo em relação à luta pelos seus reconhecimentos.
Em conseqüência da descriminação vivenciada desde processo de colonização, muitos povos indígenas perderam traços de sua cultura e também a sua língua nativa tupi-guarani. Porém, a Fundação Nacional do Índio- FUNAI do Ceará juntamente com os movimentos sociais e outras organizações, vem trabalhando afim do reconhecimento do povo indígena, e em relação à educação, saúde e línguas.
Essas questões estão conquistando positivamente avanços nos últimos anos, segundo o representante da etnia Tapeba,
Weibe Tapeba afirma que:
“42 escolas fazem parte da rede de ensino estadual destinada aos povos indígenas, destas, 12