Tempos modernos
É possível também notar a limitação do trabalhador frente às atividades que desenvolviam. Por serem treinados e obrigatoriamente forçados a desenvolver as mesmas funções tornavam-se “profissionais” incompletos limitados a atuar na mesma função sempre.
Segundo os Teóricos mais críticos essa “especialização” dos trabalhadores era vantajosa apenas para os donos das fábricas, pois tinham a cada dia, profissionais mais rápidos e consequentemente mais produtivos. Em contrapartida formavam pessoas insatisfeitas e frustradas, sobretudo em suas vidas pessoais.
A fiscalização constante e a aceleração das rotinas de produção eram pontos abordados pela teoria clássica e também estão presentes no filme. Em determinados momentos do filme torna-se possível perceber a forma negativa como toda essa pressão e cobrança excessiva influenciava a vida dos operários.
Eles passavam a viver as rotinas da fábrica involuntariamente no seu cotidiano, tornando-se pessoas que viviam em função do trabalho e não trabalhavam em função da vida. A preocupação capitalista dos donos das fábricas inviabilizava qualquer possibilidade de humanização das técnicas trabalhistas.
Por serem profissionais de uma única função, os operários tinham nas fábricas seu único meio de sobrevivência, visto que se tornavam obrigatoriamente dependentes das atividades que desenvolviam, pois eram as únicas quais dominavam conhecimento.
A centralização do poder é uma outra característica das escolas clássicas e que está presente no contexto do filme. As cenas em que mostra o dono da fábrica observando os seus operários pelos monitores retratam além da centralização a impessoalidade que os operários eram tratados.
Contudo no bojo de todos esses fatores e os métodos utilizados pelos clássicos começa a surgir os