EDUC IND GENA

INTRODUÇÃO

O presente artigo apresenta a historia da educação indígenas e a legislação brasileira, buscando entender como o processo de colonização foi responsável pela perda da identidade de alguns desses povos, gerando a luta dos povos indígenas pela sua autoafirmação cultural através da educação.
Trás ainda informações sobre as conquistas e avanços educacionais e como a, promulgação da Constituição de 1988 constitui-se como um marco na redefinição das relações entre o Estado brasileiro e as sociedades indígenas, assegurado o direito das sociedades indígenas a uma educação escolar diferenciada, específica, intercultural e bilíngue, o que vem sendo regulamentado através de vários textos legais. Informa também sobre o atendimento educacional às comunidades indígenas no Ceará principalmente na região de Almofala.

DESENVOLVIMENTO

Durante muitas décadas os povos indígenas sofreram com inúmeras agressões tanto físicas quanto verbais, Os colonizadores em nada respeitaram os indígenas, onde eram donos de toda terra habitada viviam em igualdade entre si, foram tirados dos seus lugares, foram massacrados, humilhados, mortos; pois o egoísmo e a ganância gritaram mais alto. Os indígenas ao longo dos tempos lutaram e continuarão lutando pelo não extermínio da espécie.
A escola para índios no Brasil começa a se estruturar a partir de 1549 com a chegada dos jesuítas e dão início à catequese e à construção dos primeiros prédios escolares, por ordem de D. João que queria povoar terras e converter os indígenas ao catolicismo. Em meados do século XVII sob a influência do padre Antônio Vieira ampliou-se às ações escolares e consolidou o modelo escolar, onde o principal objetivo era a conversão ao cristianismo e a preparação para o trabalho. Nestes dois séculos, ocorreu a gramatização do tupi pelos jesuítas, na base do latim.
Na ótica dos padres jesuítas, o contato com os colonos ocidentais não trazia bons exemplos morais e religiosos para os índios e assim recorreram ao