etica e moral
A responsabilidade também está ligada a liberdade, ou seja, em sua ação não pode ter sofrido interferência por coação, força maior, ignorância. Valendo lembrar que existem dois tipos de coação, a externa que se dá quando alguém é forçado a fazer um ato que não quer por alguém ou ainda coação interna onde os atos possuam uma causa íntima não são propriamente seus, porque não podem ser considerados moralmente responsáveis. Sendo assim, fica explicito o porque e em quais condições devemos imputar a alguém responsabilidade moral. Não basta julgar determinado ato seguindo uma norma ou regra de ação, mas é preciso examinar as condições concretas nas quais ela se realiza, a fim de determinar se existe a possibilidade de opção de decisão necessária para imputar-lhe uma responsabilidade moral.
Exemplo: Alguém que é cleptomaníaco e rouba um pertence durante uma visita na casa de seu amigo não pode ser imputado uma responsabilidade, o roubo é um ato reprovável moralmente e ainda mais se tratando de um amigo; contudo deve existir a consideração da patologia e por isto não deve ocorrer a imputação.
Se o pai de família aceitar o emprego, ele se torna desonesto, porém, se não aceitar, os seus filhos e sua esposa continuarão a sofrer. Assim ele tem que decidir qual atitude tomar levando em consideração os benefícios que o trabalho irá lhe proporcionar e nas consequências que virão através dele. Em situações como essa, nossas dúvidas quanto à decisão a tomar põem à prova a nossa consciência moral, pois exigem uma decisão, que justifiquemos as razões dos nossos atos para nós mesmos e para os outros,