O comportamento ético corporativo é cada vez mais cobrado pela sociedade. A ética empresarial é compreendida pela transparência e o desenvolvimento de seu modelo de governança corporativa. Internamente, as lideranças devem gerir a ética como processo, inclusive em suas decisões estratégicas, mantendo a coerência entre discurso e prática. No ambiente externo, a avaliação cabe a seus stakeholders, que devem estar convencidos disto, para que os ganhos sejam compartilhados. Hoje, a ética empresarial é percebida como geradora de diferenciais nos negócios, valorizando a marca, a imagem e ampliando a credibilidade. A empresa ética é admirada e preferida por consumidores, bons profissionais e investidores e resultados financeiros podem ser percebidos. Dessa forma diversas empresas têm criado ações para disseminar a ética entre seus funcionários e para inibir possíveis atitudes irregulares. Onde trabalho atualmente, na Serasa Experian, há diversos programas e constante divulgação deles pela área de Compliance. A empresa possui Código de Conduta Ética, Programa Alerta (Um programa visa a encorajar todos os empregados a levantar problemas graves e práticas ilícitas, assegurando o sigilo), Programa Global anticorrupção, além de Políticas como a de Presentes e Hospitalidade e Conflito de interesses. Há também treinamentos específicos para a força a vendas geral e a força de vendas para entes públicos. Vejo presente a preocupação na troca de informações, pois lidamos com informações sigilosas de empresas e pessoas. Porém vejo que ainda há um caminho a ser percorrido para que essa consciência ética esteja bem disseminada entre os funcionários. Pude presenciar casos de funcionários que foram desligados por fraude e conflito de interesse, mas ainda com frequência a maior parte das investigações parte de denuncias dos próprios clientes. Percebo ainda que não é comum a prática da denúncia entre os funcionários e em geral as pessoas são coniventes com alguns