ETICA EM PSICODIAGNOSTICO
ATIVIDADE ESTRUTURADA PSICODIAGNÓSTICO
ASPECTOS ÉTICOS NO PSICODIAGNOSTICO
Geralmente quando se fala em ética, pensa-se rapidamente no assunto relativo à responsabilidade que temos com as pessoas, no que se refere ao respeito que devemos a elas, tal como podemos encontrar no primeiro e em parte do segundo dos princípios fundamentais de nosso código de ética (Conselho Federal de Psicologia, 1996)
Quando nos dispomos a realizar um psicodiagnostico, presumimos possuir conhecimentos teóricos, dominar procedimentos e técnicas psicológicas. Devemos nos lembrar que devido ao grande numero de teorias existentes, a atuação do psicólogo varia consideravelmente. Com isso o próprio uso do termo varia e muitas vezes, ao invés de “diagnóstico psicológico” encontra-se “psicodiagnóstico”, “diagnóstico de personalidade”, “estudo de caso” ou “avaliação psicológica”.
O psicodiagnóstico é um capítulo dentro da avaliação psicológica, realizado com propósitos clínicos e, portanto não abrange todos os modelos de avaliação psicológica das diferenças individuais. Testagem é um método de avaliação psicológica. Psicodiagnóstico pressupõe a utilização de outros instrumentos, além dos testes, para abordar os dados psicológicos de forma sistemática, científica, orientada para a resolução de problemas.
Para Ocampo, o psicodiagnóstico é uma situação bi-pessoal, de duração limitada, cujo objetivo é conseguir uma descrição e compreensão, o mais profunda e completa possível, da personalidade total do paciente ou do grupo familiar. Enfatiza também a investigação de algum aspecto em particular, segundo a sintomatologia e as características da indicação. Abrange os aspectos passados, presentes (diagnóstico) e futuros (prognóstico) desta personalidade, utilizando para alcançar tais objetivos certas técnicas.
A relação psicoterapêutica é uma situação privilegiada para a produção de conhecimento sobre a situação humana, por seu entrelaçamento entre ética