ETEs VERDES
MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS
Anselmo José Ferreira
Carlos Eduardo Nascimento Vilela
Isaura Martins Koulikoff
Lady Daiane Pereira Leite
Renides da Cruz Eller de Moraes
ETE’s VERDES
1. INTRODUÇÃO
O crescimento desordenado da população mundial, juntamente com o uso indevido da água, contribui para a contaminação de mananciais, tornando a água um bem cada dia mais valioso. O intenso uso e exploração dos recursos hídricos, já limitados, nas atividades de produção e consumo estão degradando-os. Diante disso, é premente a necessidade de se reduzir a poluição hídrica, assim como buscar alternativas social e economicamente viáveis para o tratamento e reutilização dos efluentes gerados pela população (UCKER e ALMEIDA, 2011).
Para Almeida (2005), o investimento em saneamento traz grandes benefícios ao Estado, dentre eles, a melhoria da saúde da população e a redução dos recursos aplicados no tratamento de doenças de veiculação hídrica.
Apesar de serem conhecidos inúmeros sistemas de tratamento de esgoto, uma estação de tratamento nem sempre é viável economicamente, fazendo com que novas pesquisas sejam realizadas a fim de se buscarem alternativas para um tratamento de esgoto que seja compatível com o nível socioeconômico do país.
A utilização de plantas aquáticas em estações de tratamento de efluentes vem sendo estudada e aplicada principalmente nos Estados Unidos e na Alemanha. No estado do Rio Grande do Sul, a tecnologia de utilizar plantas aquáticas para tratar efluente vem sendo pesquisada para os efluentes da indústria de pescados, frigoríficos, celulose e papel e domésticos iniciados em 1997 no Laboratório de Celulose e Efluentes do Instituto Federal Sul Rio-Grandense (IFSul), campus Pelotas/RS(SCHULZ,1998).
Os sistemas de tratamento de efluentes que utilizam as plantas aquáticas emergentes ou wetlands apresentam um grande potencial para serem utilizados em atividades industriais, domésticas e agrícolas,