Estudo sobre a Subjetividade e a escrita autobiográfica
Quanto ao autobiográfico, que compõe o nome da disciplina, posso dizer que Trata-se de um gênero literário em que uma pessoa narra a história da sua vida, seja de uma biografia escrita ou narrada pela pessoa biografada, ou seja, é quando você escreve um pouco de sua história, coisas que já aconteceram com você ao longo do tempo, tanto fatos marcantes como fatos sem menor importância, nada mais é que um relato de parte de sua vida.
Para analisarmos um texto autobiográfico, devemos levar em conta elementos que estão presentes dentro e fora do texto, que o classifica como pertencentes a tal gênero, é o que chamamos de para texto e epitexto, o primeiro designa aquilo que rodeia ou acompanha marginalmente um texto e, que tanto pode ser determinado pelo autor como pelo editor do texto original. O elemento paratextual mais antigo é a ilustração. Outros elementos paratextuais comuns são o índice, prefácio, o posfácio, a dedicatória ou a bibliografia; o outro está relacionado com o que se referem ao texto e que são exteriores a ele, são os epitextos, elementos exteriores à obra, mas sobre ela, como resenhas, entrevistas, etc.
VERBO SER
Que vai ser quando crescer?
Vivem perguntando em redor. Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser? Dói? É bom? É triste?
Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a? Posso escolher?
Não dá para entender. Não