resenha independencia inconclusa
Resenha do filme: “A independência inconclusa”
A independência inconclusa, como seu próprio título ilustra, traz a verdadeira explicação para a real situação de liberdade em que os países latino-americanos, até hoje enfrentam: de uma independência inacabada, incompleta. O cineasta chileno Luiz Veras aborda de maneira muito ampla esse passado histórico republicano, que foi comemorado em 2010, 200 anos. Isso se fez possível visitando diversos países latinos e também dando voz a muitos historiadores, intelectuais e líderes políticos importantes na recente história política latino-americana.
Essa primeira parte do filme, basicamente, são analisados o colonialismo e a luta pela independência. O início desse processo, vem da luta em que índios locais, buscando aliança com os mestiços, uniram forças para combater a elite europeia, que exploravam recursos naturais. Buscavam a independência para não ter que ficar enviando esses recursos a Espanha e buscavam a liberdade sem discriminação, propondo divisão de terras, por exemplo. O processo de emancipação dos países latinos se dá pelo vazio de poder da Espanha. Com a prisão do rei espanhol, burguesias locais e mestiços buscam uma revolução política para eles próprios deterem esse poder, mas mantendo o colonialismo interno.
A independência no sul da américa acontece de forma conjunta, onde exércitos vindos de várias nações americanas, aparecem para combater o exército espanhol e instaurar a independência local. Esse caráter de luta unitária, entretanto fez com que mesmo assim territórios foram delimitados, onde essas regiões passam por um período de identidade nacional. Foram reproduzidos os limites administrativos que a Espanha havia feito na américa. Isso explica a grande extensão do Brasil, já que era de domínio português.
No Brasil a ideia de poder de “los pueblos” não acontece, haja vista que um novo rei é nomeado para