Estudo psicossocial do homossexualismo feminino
Ao longo da história a sociedade modifica e constrói novos valores e contribui significativamente para a visão que o indivíduo possui sobre diversos parâmetros, sendo que a forma de entender e aceitar a homossexualidade inclui-se de forma evidente, muito embora o preconceito em relação a isso seja mascarado, este ainda permanece com grande força. Muitos dogmas contribuíram para reforçar o preconceito existente sobre a classe homossexual. Segundo a bíblia cristã a relação sexual entre pessoas do mesmo sexo era um pecado que deveria ser punido com a morte. Essa perseguição muito contribuiu para a formação de uma hipocrisia em relação ao tema, e trouxe a essas pessoas uma pesada carga psicológica. Vimos em São Paulo uma passagem da Epístola dos Efésios que afirma que o assunto não deveria nem mesmo ser comentado como cita Daniel (1973): “Que estas coisas não sejam nem mesmo nomeadas entre vós” (p.10). Ao contrário disso encontramos várias teorias que tentam explicar a causa da homossexualidade, algumas enfatizam fatores psicológicos baseados nas relações que as crianças desenvolvem com os pais, enquanto algumas teorias sociais atribuem ao meio a base da orientação sexual. As teorias biológicas associam a homossexualidade aos genes e aos hormônios sexuais, tendo estes agido durante a vida uterina e pré-natal. Ainda existe muita controvérsia, não só entre as diversas abordagens (psicológica, social e biológica), mas também o que cada uma delas defende. A partir da II Guerra Mundial, passou-se a sustentar que a homossexualidade não seria pecado ou crime, mas sim uma doença possivelmente causada por um erro genético e/ou desequilíbrio endócrino. Entretanto da metade do século adiante, houve uma evolução nítida quanto a esse assunto; os progressos da ciência e das fundamentações psicológicas e sociais contribuiram de forma relevante à imagem distorcida da homossexualidade. Uma das primeiras teorias sobre a homossexualidade