Estudo de caso
Introdução: origem histórica
Conforme Lilienfeld & Lilienfeld (1979), teria sido William Guy, professor de Medicina Legal e higiene no King’s College de Londres, quem pela primeira vez teria aplicado comparações de grupos em um estudo do excesso de tuberculose pulmonar em algumas profissões de maior risco. Entretanto,de acordo com Cole (1979), o formato moderno do estudo caso-controle foi inaugurado por Lene-Claypon, em 1976, com uma pesquisa sobre a relação entre experiência reprodutiva e câncer de mama.
Conceito e aplicação
È um estudo observacional, analítico, no qual os indivíduos são selecionados de acordo com a presença (casos) ou não (controles) da doença. Da comparação de ambos, esse conjunto, procura-se determinar fatores e atributos que os diferencie e tem por objetivo investigar associações etiológicas em doenças em questões de prevalência e ou de baixa incidência com período de latência prolongado; este estudo é feito quando a condução de estudos de coorte é reconhecidamente inviável. Tanto os estudos de coorte quanto os de caso-controle são classificados como longitudinais, porque as análises de causalidade assumem registros de causa e efeito realizados em momentos sucessivos, ao contrario dos seccionais ou transversais; os estudos de caso-controle classificam-se também como retroanalíticos porque se utiliza de uma análise na história passada de ambos os grupos para investigar possível exposição a fatores de riscos que possam era imputados como causais. Esta classificação é feito de acordo com dois critérios importantíssimos: quanto à definição epidemiológica dos casos que encontramos estudos de casos prevalentes, quando se incorparam todos os acometidos pela patologia em questão, incluindo casos novos ou preexistentes, e estudos de casos incidentes, quando se incluem no estudo apenas os casos novos da doença e quanto à seleção dos grupos de comparação que podem ser pareados ou não pareados.
A metodologia utilizada