Estudo de caso tigre

1 – Ao assumir a presidência da Alpargatas, Fernando Tigre enfrentou diversos desafios,tais como: estrutura da organização defasada em relação a seus concorrentes nacionais einternacionais e bastante burocratizada, o que dificultava a tomada de decisões. A empresaestava obsoleta no seu modo de produzir, focava na produção fabril e não no que o mercadodemandava. O âmbito interno os funcionários estavam desmotivados, sem incentivo a produzir mais e melhor. A empresa precisava se renovar e se reinventar para enfrentar ascondições de mercado vigentes, caso contrário estava fadada ao fracasso.
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O principal fator que levava à desmotivação dos funcionários era o alto grau deformalização, esse fator desencadeava uma série de outros problemas dentro da empresa.Os relacionamentos muito formais levavam a um relacionamento de mera hierarquia, noqual os superiores passavam as ordens e as orientações do trabalho a ser feito e depoisexigiam os resultados, esse comportamento não dava abertura ao funcionário de expressar suas opiniões e suas expectativas em relação à organização. Funcionário que não é ouvido,que vai acumulando suas demandas com seus superiores acaba num tempo tendo conflitos e brigas, o clima organizacional vai pesando e isso é péssimo para os objetivos daorganização e também dos funcionários dentro da empresa, que vêem suas expectativas deascensão e de mostrar seu potencial sendo tolhidas, levando a uma estagnação na produtividade e na auto-estima.
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– Os grupos de trabalho encontrados por Tigre eram pouco unidos e bastante formais, baseados na rigidez hierárquica. Não havia espaço para relacionamentos informais eamizades, tudo pela produção e nada para os interesses comuns dos funcionários. Aestrutura era burocratizada, sem descontração, clima era ‘pesado’, a conseqüência disso foio espaço aberto para os conflitos e desentendimentos e insatisfação dos subordinados comseus superiores.
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– Tigre tentou diminuir a resistência a mudanças que imperava na