Resiliencia
O termo resiliência é originário do latim da palavra resilio que significa retornar a um estado anterior e foi utilizado inicialmente nas ciências exatas, como por exemplo, na Física e a Engenharia, e se referia à propriedade que alguns corpos apresentam de retomar a sua forma original após sofrerem algum tipo de deformação elástica. Ao passar dos anos, a palavra resiliência começou a ser introduzida nas áreas Humanas, Ciências Sociais e, principalmente, no mundo corporativo (YUNES, 2002).
A resiliência foi também estudada no campo da psicologia, sendo definida como um conjunto de processos sociais e intrapsíquicos que permitem a indivíduos demonstrarem o máximo de inteligência e competência em situações desfavoráveis, que envolvam instabilidade e pressão. Para o psicólogo Rutter (CARMELLO, 2008, p. 49):
A resiliência, como um construto psicológico, passou de uma ideia de resistência absoluto ao estresse a uma ideia de resistência relativa, cujas bases são tanto constitucionais como ambientais, variando de acordo as circunstâncias e à época de vida.
O conceito também passou a ser utilizado para descrever a capacidade de uma determinada pessoa ou grupo, mesmo em um ambiente em meio a problemas e adversidades, de se construir ou se reconstruir de forma positiva (BARLACH, 2005).
Aos poucos, a resiliência foi ganhando repercussão e se enquadrando às pessoas, como uma característica, atitude e prática pessoal e organizacional, aumentando efetivamente o atributo da qualidade de resiliência, como flexibilidade, abertura, elasticidade, naturalidade, espírito, intelectualidade, autonomia, liberdade, percepção, raciocínio, memoria e intuição.
A definição pessoal de resiliência para indivíduos que possuem as características citadas acima envolve fundamentos muito além de conhecimentos abstratos a nível cognitivo, mas também concretos, experiências, nos quais possua emoção, sentimento,