Estudo de caso: deficiencia mental severa
Estudo de Caso de um Paciente com Deficiência Mental Severa
ETIOLOGIA
Há três causas principais de retardo mental: fatores genéticos, físicos originados do ambiente, como problemas durante a gravidez e dieta, e psicossociais como um ambiente pobre em estímulos. dividindo segundo a época de sua constituição, em causas pré, peri ou pós-natais, explicando algumas delas. Na unanimidade das várias séries analisadas, as causas pré-natais são, de longe, as mais freqüentes, sua taxa variando de 55 a 75%. As causas peri-natais representariam 10% e as pós-natais, 5%. É preciso se ter em conta que, em todas as séries, a etiologia permanece desconhecida em proporções que vão de 30 a 40% sendo que, em sua grande maioria, um fator pré-natal é altamente provável.
EPIDEMIOLOGIA
É difícil o cálculo exato da incidência do retardo mental, mas a mais alta incidência é registrada em crianças em idade escolar, com o pico entre 10 e 14 anos. O retardo mental é aproximadamente 1 ½ vezes mais comum no sexo masculino que no feminino.
A Organização da Nações Unidas (ONU) estima que 450 milhões de pessoas da Terra apresentam um forma ou outra de deficiência física ou mental. Aproximadamente 12 milhões destas são brasileiras, ou seja, uma em cada dez pessoas (10%) da população nacional.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) uma em cada dez pessoas sofrerá durante sua vida uma forma de doença mental. Um em cada quatro de todos os leitos hospitalares do mundo são ocupados por paciente com doença mental.
Do total, estimado pela ONU, de portadores de deficiência temos a seguinte distribuição:
Deficiência Mental – 5%
Deficiência Física – 2%
Deficiência Auditiva – 1,5%
Deficiência Múltipla – 1%
Deficiência Visual – 0,5%
É bom lembrar que o parâmetro usado pela ONU de 10% da população de países desenvolvidos como sendo pessoas portadoras de alguma deficiência, quando usado para países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos chega