Deficiência intelectual
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Após estudos do material e reflexão classificar os diferentes níveis de deficiência intelectual não é uma tarefa fácil, pois o conceito compreende uma ampla variedade de quadros clínicos, o que torna difícil situar casos individuais em uma dada categoria. Em pessoas com níveis mais acentuados de retardo, coexistem outros tipos de transtorno, o que resulta na impossibilidade de classificá-los em determinado grupo.
A nova definição de deficiência intelectual, proposta pela Associação Americana de Retardo Intelectual (AAMR), em 2002, incorpora uma dimensão que envolve participação, interação e papéis sociais.
Segundo Peres-Ramos (1982), em geral, as classificações são utilizadas para caracterizar grupos e não indivíduos, servindo como padrão de referência na identificação dos níveis de deficiência, visto que o principal objetivo é formular programas e currículos educacionais específicos.
No intuito de propiciar maior abrangência nas suas aplicações, o sistema de classificação da AAMD, apresenta um sistema com divisões derivadas dos modelos de diagnóstico: comportamental e médico.
As dimensões de apoio necessário ao desenvolvimento da pessoa com deficiência intelectual são: apoio intermitente, apoio limitado, apoio amplo e apoio permanente.
Em 1973, Grossman propôs as seguintes categorias para classificar os diferentes graus de deficiência intelectual: leve, moderada, severa e profunda.
-Deficiência mental leve adquire a linguagem com algum atraso, entretanto conseguem comunicar-se e apresentam independência nos cuidados pessoais. Conseguem acompanhar os estudos até certo ponto e em alguns casos são capazes de concluir o ensino médio. São pacientes que devido acompanhamento médico e terapêutico conseguem viver vidas independentes, possuir trabalho, casar e administrar seu lar.
- Deficiência mental moderada apresenta maior dificuldade na compreensão e no uso da linguagem. Cuidados pessoais e habilidades motoras são limitados