Estudo de Caso BI: Coca-Cola
Entendendo o cenário atual Segundo o próprio caso diz, a economia brasileira ganhou maior estabilidade a partir de 1994 após sucessivas implementações de planos econômicos, porém, foi somente após o Plano Real que o país pôde contar com um maior controle inflacionário, facilitando negociações e planejamentos financeiros para gastos futuros. Somado a isso, o aumento dos salários mínimos e do nível de escolaridade da população fizeram com que os brasileiros aumentassem seu poder aquisitivo. Como resultado, famílias situadas em classes econômicas mais baixas, como C e D, mudaram seu comportamento de compra, voltando mais o olhar para produtos mais caros do que os comprado anteriormente, ou seja, com o aumento do poder aquisitivo, essas classes passaram a pagar por produtos e serviços de melhor qualidade. Segundo estudos da Boston Consulting Group – BCG (2003), a classe C cresceu bastante, passou de 26% do total de consumo em 1993 a 35% em 2000. Isso significa que, de cada 100 produtos vendidos dentre as 59 categorias estudadas, 35 são consumidos por membros da classe C. A Coca-Cola, como qualquer outra empresa de bem de consumo, deve atentar-se para as mudanças que ocorrem no cenário em que ela está inserida, pois tais mudanças podem acarretar interferências diretas e modificações em suas atividades e resultados, isso se ela não manter-se atualizada e não saber agir para minimizar os riscos de seu negócio. Segundo Kotler (1998), nunca foi simples conhecer e entender o comportamento dos consumidores, pois estes podem declarar suas necessidades e desejos, mas agirem de outra forma. Porém, a pesquisa de marketing é uma opção bastante útil para empresas entenderem melhor as preferências de seus consumidores, entender o mercado e as potencias mudanças que podem surgir com o tempo. A pesquisa, quando bem formulada, auxilia a empresa a obter informações que ajudarão no planejamento da empresa, permitindo que seja escolhida a melhor