Estudo de caso beira trilhos
Notadamente o presente trabalho se faz enfático ao visitar e tomar por conhecedor a real situação de habitações de ocupações irregulares ao longo dos 12 km da Beira Trilhos na cidade de Passo Fundo – RS. A visita ocorreu em agosto de 2012.
Neste, os assentamentos humanos urbanos foram, ao longo do tempo, fixando-se na faixa de domínio junto a áreas operacionais, onde a periculosidade se torna evidente ao saber da divisa com a via permanente de trabalho dos trilhos e o risco de acidentes tende virar uma estatística de mortalidade, também em razão do mau estado de conservação, com a ausência ou desgaste dos dormentes de madeira e dos seus fixadores, a vegetação abundante e alta enfatizam ainda mais a precariedade das instalações. A via férrea cruza o perímetro urbano da cidade de Passo Fundo, onde é integrante da linha Santa Maria - Marcelino Ramos, concebida entre 1893 a 1898. Hoje é gerenciado pela concessionária ALL (América Latina Logística). Onde a operação da via, se restringe apenas a transporte de carga como combustível, produção agrícola entre outros. A situação da via férrea de Passo Fundo confere com muitas pelo país afora. Mesmo sendo desviada do centro urbano na década de 80, a malha ferroviária ainda contorna a cidade, principalmente nas áreas de periferia, que como é visível, comporta ocupações de forma irregular. A área que se faz extensa vem sendo dominada por este tipo de ocupação, e reconhecida informalmente pelos moradores e pela cidade como o beira trilho, num contexto