Crise de 2008
Os desequilíbrios setoriais e as crises econômicas, segundo Marx:
Para Marx, o desejo de possui mais capital fez com que o movimento capitalista investisse mais em máquinas e equipamentos para aumentar a produção e, consequentemente, a contratação de mais mão-de-obra.
Devido a necessidade, esta mão-de-obra se submetia a condições salarias baixíssimas, fazendo com que os produtores capitalistas tivessem o controle do mercado de empregados. Esta situação, segundo Marx, era chamado de “exército industrial de reserva” que eram pessoas que tinham um padrão de vida abaixo do nivel de subsistencia e, por isso, se submetiam a tais situações. Ainda para Karl Marx, como existia uma demanda de oferta de trabalho muito maior que a procura, os capitalista tinham o controle da situação, no entanto, como o capitalismo vinha em uma crescente e, por consequência, o setor industrial crescia cada vez mais, houve um “inversão nos papéis”: a oferta de emprego, devido o crescimento das indústrias, era maior que a procura, com isso o chamado “exercito industrial de reserva” já quase não existia e os capitalistas não tinham mais o controle da situação, como exemplo era que os salários que, eram minímos, aumentaram significadamente.
Querendo sair dessa situação, os capitalistas então resolvem investir em máquinas e equipamentos afim de modificar o ciclo produtivo e aumentá-lo, além de reduzir a mão-de-obra e assim foi feito. Com isso, cada operário tinha uma participação maior na produção, além de aumentar a relação de produto por cada trabalhador. Uma vez posta essa solução, os capitalistas conseguiram aumentar sua produção, além de resolver o problema dos sálarios mais elevados, devido a desnecessidade de se contratar mais operários, pois os novos equipamentos dispensavam o número elevado de contratados e, assim, os capitalistas voltaram a ter controle do mercado de emprego.
Contudo, o que os capitalistas não esperavam era que