estudo de caso Apple
Unidade curricular:
Mét. De Investigação sociais
Docente: Margarida Piteira
Introdução
Analisando a conjuntura atual, com a evolução das organizações e da própria sociedade, que se tornam mais exigentes, há cada vez menos a possibilidade de se fazer carreira numa só organização. Vivemos numa sociedade de pensamento descartável por parte do trabalhador e do empregador, em que as organizações intimidam os colaboradores trocando-os por máquinas para reduzir custos. A duração da empregabilidade é assim cada vez mais efémera e inconstante, havendo um grande descrédito por parte do trabalhador para com a organização e por vezes consigo próprio. Torna-se também cada vez mais difícil de planear carreira a longo e médio prazo, nos dias de hoje, tendo em conta que para subir hierarquicamente não chega apenas ser da família ou amigo do empregador, sendo que as organizações passaram a valorizar mais as competências do individuo e os agentes de mudança.
No que diz respeito ao sector da educação evidencia-se cada vez mais o descrédito dos professores em relação ao Ministério da Educação, as leis propostas e publicadas são cada vez mais rígidas para este sector, as horas de trabalho, os problemas com as colocações, os salários que não são assim tão convidativos tendo em conta que ainda levam trabalho para casa, tudo isto leva-nos a pensar se existe realmente alguma preocupação no que diz respeito ao planeamento de carreira, por parte dos docentes e também pela sua evolução da carreira.
Na nossa perspetiva, a evolução profissional dos docentes do ensino secundário do sector público pode constituir-se como um bom objeto de estudo, tendo em conta a baixa atratividade que a profissão apresenta.
O planeamento de carreira foi-nos sugerido pela docente das cadeiras de Gestão de Pessoas e Métodos de Investigação das Ciências Socias e foi no seguimento do trabalho de Gestão de Pessoas que adotámos o mesmo tema para realizar este