Estudo de Caso 1 – A Explosão do Challenger
O Challenger foi um dos três ônibus espaciais lançados pela NASA. Um ônibus espacial consiste em um orbitador de asa-delta que contém os motores principais, uma asa de carga, acomodações para a tripulação e a cabine de comando.
Os motores principais são alimentados com nitrogênio liquido e oxigênio, fornecidos por um tanque descartável externo.
No lançamento o veículo é extremamente pesado, pois os tanques cheios pesam milhões de quilos. Portanto, são necessários dois foguetes de lançamento, que usam combustível sólido, durante os dois minutos iniciais do voo.
Os foguetes de lançamento possuem cerca de 50 metros de comprimento e 4 metros de diâmetro de modo que são difíceis de transportar. São montados a partir de seções menores, que são vedadas por anéis de borracha vulcanizada e uma massa aderente de cromato de zinco (veja a figura anexa). As seções eladas são então abastecidas com dois milhões de quilos de um combustível à base de óxido de alumínio, cloreto de potássio e ferro. Os foguetes de lançamento usados nos três ônibus espaciais foram construídos pela companhia MortonThiokol.
A vedação dos foguetes de lançamento vinha dando trabalho à NASA. A inspeção dos foguetes de lançamento que foram recuperados mostrou que devidos à combustão podem atingir os anéis de vedação e carbonizá-los. A experiência mostrou aos engenheiros que esse problema era particularmente sério no inverno, quando a massa aderente e os anéis são menos flexíveis. Portanto, um programa para melhorar o projeto dessas peças foi implantado.
O ônibus espacial é um feito maravilhoso da engenharia que deu novas capacitações à NASA, com a habilidade de fazer reparos em satélites de órbitas baixas. No entanto, esse programa nasceu em meio a controvérsias. Como era extremamente caro, muitos outros programas foram cancelados, incluindo o de foguetes ejetáveis para cargas pesadas. A NASA alegou que o ônibus espacial seria uma “carreta