Estudo de campo
Doze jurados devem decidir se um jovem é culpado ou não de um assassinato, sob pena de morte. Onze têm plena certeza de que ele é culpado, enquanto um (jurado número 8) não acredita em sua inocência, mas também não o acha culpado e isto faz com que tenha dúvidas sobre sua escolha, pois está lidando com a vida de um jovem de dezoito anos, que poderá morrer se ele fizer a escolha errada. Diante disso, o debate se instaura entre os doze jurados. Questionado pelos demais jurados sobre o voto pela inocência do réu, o jurado número 8 começa a explicar quais são os pontos duvidosos que o impedem de votar pela condenação. A argumentação desse jurado é pautada na lógica e na razão e acaba por abalar a certeza dos demais componentes do júri. Esse filme demonstra a superioridade da razão diante de concepções fundadas nas crenças, nos pré-conceitos ou costumes.
Relatório
Doze Homens e uma Sentença é um filme que gira em torno do comportamento de grupo, através do enfoque do procedimento dos 12 jurados com suas diferenças culturais, pessoais e de formação, expressas em seus valores, preconceitos e falsas certezas. Cada um dos jurados tem origem, condição social e idade diferente e, como não podia deixar de ser, diversos tipos de personalidade: entre os doze, há o tímido, o intelectual, o idoso, o de origem humilde, o imigrante e outros nem tão expressivos, cada um é um ser único e está ali para decidir sobre o destino de outro ser humano. O filme mostra os fatores envolvidos no processo grupal. Em um momento decisório, evidenciando como as pessoas trazem para o grupo e para a tomada de decisão seus padrões, condicionamentos e história de vida. A análise desse filme possibilita discutir os processos que podem ocorrer em uma atividade grupa. A primeira fase é a inclusão, exemplificada no começo do filme, quando os jurados entram na sala e cada indivíduo procura o seu lugar,