Estudante
Departamento de Ciências Sociais e Filosofia
Teoria do Conhecimento
Wagner Teles
Matheus Rios Silva Santos
Meditações Metafísicas - René Descartes
Primeira meditação – Sobre as coisas que podem seriamente postas em dúvidas
Com o objetivo de formar uma ciência verdadeiramente permanente, firme e livre de todas as doutrinas, preconceitos e dogmas que o sujeito pode carregar, Descartes inicia a primeira seção pondo todas as coisas em dúvidas, atacando todos seus fundamentos e rejeitando tais coisas. Ele afirma que todas as coisas que ele admitiu seriamente verdadeiras, até então, ele as tinha recebido pelos sentidos. Outro insight de Descartes é perceber que mesmo a vigília não pode ser distinguida do sono por indícios confiáveis. Após esse primeiro movimento de nutrir suspeitas acerca das diversas coisas, Descartes inicia um movimento de averiguação da veracidade de determinadas coisas, assim, ele afirma que por mais que os olhos, a cabeça, as mãos sejam coisas imaginárias, devemos reconhecer que necessariamente que elas são verdadeiras e existentes. Na tentativa de encontrar a causa primeira de todas as coisas, Descartes admite a existência de um Deus que pode todas as coisas e pelo qual ele foi criado tal como é. E que quanto menos poderoso for o autor que designem à origem dele, tanto mais provável será que ele seja imperfeito e que erre. Outro elemento que emerge na retórica cartesiana é a ideia de um gênio maligno sumamente poderoso e manhoso, que põe toda a sua indústria em que me engane, e por essa causa, Descartes é levado a pensar que todas as coisas externas são ludíbrios dos sonhos, ciladas que se estende a sua credulidade.
Segunda meditação- Sobre a natureza da mente humana: que ela é mais conhecida do que o corpo
Aqui, Descarte admite que não ver modo de resolver todas as dúvidas e questionamentos feito por ele na meditação anterior. Contudo, o autor expõe que para resolução