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O estudo do desenvolvimento embrionário, especialmente o humano é um dos aspectos mais importantes para o estudo da evolução e desenvolvimento dos órgãos assim bem como para as prováveis causas das más formações congênitas.
A maioria das espécies animais apresenta particularidades específicas durante o desenvolvimento embrionário. Porém todas apresentam uma sequência básica que são bastante semelhantes - segmentações ou clivagens, gastrulação, neurulação e organogênese.
Desenvolvimento Embrionário
Após a fecundação do zigoto, inicia-se o processo de segmentação, isto é a divisão da célula ovo até a formação de células chamadas blastômeros. Na espécie humana, por volta do quarto dia após a fecundação, surge a mórula, um maciço celular que contém de doze a dezesseis blastômeros.
Na espécie humana, a mórula, uma vez formada, é invadida por um líquido que promove o deslocamento dos blastômeros para a periferia. Forma-se assim, a blástula ou bastocisto, estrutura que apresenta uma cavidade cheia de líquido, denominada blastocele, e uma camada celular constituída de micrômeros e macrômeros, denominada blastoderme.
Gastrulação
A gastrulação compreende o processo de transformação da blástula em gástrula, estágio embrionário que se carateriza pela formação dos folhetos germinativos ou embrionários.
Descrevemos a gastrulação do anfioxo, um cordado marinho, de 5 a 8cm de comprimento. Nesse caso, a gastrulação inicia-se pela invaginação do polo vegetetivo para o interior da blastocele, que progressivamente desaparece.
No final do processo podem-se reconhecer nitidamente dois folhetos: ectoderma (externo) e mesentoderma (interno). A cavidade delimitada pelo mesentoderma é deniminada de arquêntero ou intestino primitivo, e o orifício de abertura do arquêntero é chamado de blastóporo. Num estágio mais avançado do desenvolvimento da gástrula, a região dorsal passa por um processo de achatamento, formando a placa neural. A